quarta-feira, 2 de maio de 2012

REUNIÃO DE FAMÍLIA


 


"FAMILIA"
Trechos do livro "O Arroz de Palma" de Francisco Azevedo.

"Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema...Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir...Mas a vida... sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida. Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano, quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do tempo. Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante. Aquele, o que surpreendeu e foi morar longe. Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente...Já estão aí? Todos? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados. Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza. Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa. Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto: é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a colher é verdadeira arte. Uma grande amiga minha desandou a receita de toda a família, só porque meteu a colher na hora errada. O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Não existe Família à Oswaldo Aranha; Família à Rossini, Família à Belle Manière; Família ao Molho Pardo (em que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria). Família é afinidade, é à Moda da Casa. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito. Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras apimentadíssimas. Há também as que não têm gosto de nada, seria assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.
Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança. Principalmente na cabeça de um velho já meio caduco como eu. O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro.
Aproveite ao máximo. Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete." 


sexta-feira, 15 de julho de 2011

BRANCO, HONESTO, CONTRIBUINTE, ELEITOR, HETERO... PRA QUE?


Por: Ives Gandra da Silva Martins*
Hoje, tenho eu a impressão de que o "cidadão comum e branco" é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se autodeclarem  pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos. Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles! Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior. Os índios, que, pela Constituição (art. 231), só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei  infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também - passaram a ser donos de 15% do território  nacional, enquanto os outros 185 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele.. Nessa exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados. Aos 'quilombolas', que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não  os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades,  tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito. Os homossexuais obtiveram do Presidente Lula e da Ministra Dilma  Roussef o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências - algo que um cidadão comum jamais conseguiria! Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num  reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente  em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem esse 'privilégio', porque  cumpre a lei. Desertores, assaltantes de bancos e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para 'ressarcir' aqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos. E são tantas as discriminações, que é de perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema? Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.   ( *Ives Gandra da Silva Martins é renomado professor emérito das universidades  Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo ).

INCISO IV DO Art. 3º DA CONSTITUIÇÃO  FEDERAL A QUE SE REFERE   O DR. IVES GRANDA, NA ÍNTEGRA:
"promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação."


domingo, 10 de julho de 2011

A SOLIDÃO NOS CASAMENTOS

Por Lya Luft

A solidão dos homens tem a medida da solidão de suas mulheres. Isso eu disse e escrevi - e repito - em dezenas de palestras por este país afora. Aí me pedem para escrever sobre o casal perfeito: bom para quem gosta de desafios.

O casal perfeito seria o que sabe aceitar a solidão inevitável do ser humano, sem se sentir isolado do parceiro - ou sem se isolar dele? O casal perfeito seria o que entende, aceita, mas não se conforma, com o desgaste de qualquer convívio e qualquer união?

Talvez se possa começar por aí: não correr para o casamento, o namoro, o amante (não importa) imaginando que agora serão solucionados ou suavizados todos os problemas - a chatice da casa dos pais, as amigas ou amigos casando e tendo filhos, a mesmice do emprego, chegar sozinha às festas e sexo difícil e sem afeto.

Não cair nos braços do outro como quem cai na armadilha do 'enfim nunca mais só!', porque aí é que a coisa começa a ferver. Conviver é enfrentar o pior dos inimigos, o insidioso, o silencioso, o sempre à espreita, o incansável: o tédio, o desencanto, esse inimigo de dois rostos.

Passada a primeira fase de paixão (desculpem, mas ela passa, o que não significa tédio nem fim de tesão), a gente começa a amar de outro jeito. Ou a amar melhor; ou, aí é que a gente começa a amar. A querer bem; a apreciar; a respeitar; a valorizar; a mimar; a sentir falta; a conceder espaço; a querer que o outro cresça e não fique grudado na gente.

O cotidiano baixa sobre qualquer relação e qualquer vida, com a poeira do desencanto e do cansaço, do tédio. A conta a pagar, a empregada que não veio, o filho doente, a filha complicada, a mãe com Alzheimer, o pai deprimido ou simplesmente o emprego sem graça e o patrão de mau humor.

E a gente explode e quer matar e morrer, quando cai aquela última gota - pode ser uma trivialíssima gota - e nos damos conta: nada mais é como era no começo.

Nada foi como eu esperava. Não sei se quero continuar assim, mas também não sei o que fazer. Como a gente não desiste fácil, porque afinal somos guerreiros ou nem estaríamos mais aqui, e também porque há os filhos, os compromissos, a casa, a grana e até ainda o afeto, é preciso inventar um jeito de recomeçar, reconstruir.

Na verdade devia-se reconstruir todos os dias. Usar da criatividade numa relação. O problema é que, quando se fala em criatividade numa relação, a maioria pensa logo em inovações no sexo, mas transar é o resultado, não o meio. Um amigo disse no aniversário de sua mulher uma das coisas mais belas que ouvi: 'Todos os dias de nosso casamento (de uns 40 anos), eu te escolhi de novo como minha mulher'.

Mas primeiro teríamos de nos escolher a nós mesmos diariamente. Ao menos de vez em quando sentar na cama ao acordar, pensar: como anda a minha vida? Quero continuar vivendo assim? Se não quero, o que posso fazer para melhorar? Quase sempre há coisas a melhorar, e quase sempre podem ser melhoradas. Ainda que seja algo bem simples; ainda que seja mais complicado, como realizar o velho sonho de estudar, de abrir uma loja, de fazer uma viagem, de mudar de profissão.

Nós nos permitimos muito pouco em matéria de felicidade, alegria, realização e sobretudo abertura com o outro. Velhos casais solitários ou jovens casais solitários dentro de casa são terrivelmente tristes e terrivelmente comuns. É difícil? É difícil. É duro? É duro. Cada dia, levantar e escovar os dentes já é um ato heróico, dizia Hélio Pellegrino.

Viver é um heroísmo, viver bem um amor mais ainda. O casal perfeito talvez seja aquele que não desiste de correr atrás do sonho de que, apesar dos pesares, a gente, a cada dia, se escolheria novamente, e amém.

sábado, 15 de janeiro de 2011

O BISONHO LEGADO DA PRIMEIRA-DAMA

"A Marisa está se dedicando exclusivamente à trabalheira que dá a mudança para São Bernardo”, acaba de avisar o presidente Lula, encerrando oficiosamente o segundo mandato da primeira-dama. Única ocupante do posto a ocupar um gabinete no Palácio do Planalto, Marisa Letícia Lula da Silva foi também a única que não dedicou um único minuto aos programas sociais do governo. Jamais se soube o que fez dentro da sala, só o que fazia ao sair dali: entrava sem bater no gabinete presidencial, dizia que já era tarde e arrastava o marido para casa.

As raras anotações na folha de serviços informam que Marisa Letícia não conseguiu plantar no jardim do Palácio da Alvorada a estrela de sálvias que reproduzia o símbolo do PT, mas conseguiu instalar um galinheiro na Granja do Torto e também conseguiu a cidadania italiana. Que manejou o cartão corporativo como poucas e viajou como nenhuma outra primeira-dama, mas não sabe direito onde gastou nem onde esteve.

Que obrigou o prefeito Eduardo Paes a escrever uma carta pedindo desculpas por ter ofendido a Primeira Família, mas ninguém ainda conseguiu obrigá-la a entregar ao patrimônio da União aquelas joias que ganhou numa passeio pelos Emirados Árabes.

As anotações informam ainda que foi condecorada ninguém sabe por quais motivos e que mudou de rosto, mas não de temperamento: de janeiro de 2003 até agora, guardou para dar palpites em casa a voz que raramente usou em público.

Fez três discursos sobre temas distintos. Tudo somado, falou pouco mais de um minuto. Não disse rigorosamente nada.

Marisa Letícia Lula da Silva será lembrada por ter ilustrado exemplarmente uma lição antiga: existe a ausência que preenche uma lacuna.

Esperamos nos despedir definitivamente (amém) desta figura que paira entre o brega e o caricato
O Brasil não merecia, acredito eu.... mas certos nativos apreciam o gênero.

Texto de Augusto Nunes

sábado, 25 de dezembro de 2010

EU AJUDEI A DESTRUIR O RIO


Este texto me foi enviado por uma amiga de Brasília, a Cláudia, e foi escrito por Silvio Guedes do Jornal de Brasília, achei muito interessante.

É irônico que a classe artística e a categoria dos jornalistas estejam agora na, por assim dizer, vanguarda da atual campanha contra a violência enfrentada pelo Rio de Janeiro. Essa postura é produto do absoluto cinismo de muitas das pessoas e instituições que vemos participando de atos, fazendo declarações e defendendo o fim do poder paralelo dos chefões do tráfico de drogas. Quando a cocaína começou a se infiltrar de fato no Rio de Janeiro, lá pelo fim da década de 70, entrou pela porta da frente. Pela classe média, pelas festinhas de embalo da Zona Sul, pelas danceterias, pelos barzinhos de Ipanema e Leblon.
Invadiu e se instalou nas redações de jornais e nas emissoras de TV, sob o silêncio comprometedor de suas chefias e diretorias.
Quanto mais glamuroso o ambiente, quanto mais supostamente intelectualizado o grupo, mais você podia encontrar gente cheirando carreiras e carreiras do pó branco.
Em uma espúria relação de cumplicidade, imprensa e classe artística (que tanto se orgulham de serem, ambas, formadoras de opinião) de fato contribuíram enormemente para que o consumo das drogas, em especial da cocaína, se disseminasse no seio da sociedade carioca  e brasileira, por extensão.
Achavam o máximo; era, como se costumava dizer, um barato.
Festa sem cocaína era festa careta.
As pessoas curtiam a comodidade proporcionada pelos fornecedores: entregavam a droga em casa, sem a necessidade de inconvenientes viagens ao decaído mundo dos morros, vizinhos aos edifícios ricos do asfalto.
Nem é preciso detalhar como essa simples relação econômica de mercado terminou. Onde há demanda, deve haver a necessária oferta. E assim, com tanta gente endinheirada disposta a cheirar ou injetar sua dose diária de cocaína, os pés-de-chinelo das favelas viraram barões das drogas.
Há farta literatura mostrando como as conexões dos meliantes rastacuera, que só fumavam um baseado aqui e acolá, se tornaram senhores de um império, tomaram de assalto a mais linda cidade do país e agora cortam cabeças de quem ousa lhes cruzar o caminho e as exibem em bandejas, certos da impunidade.
Qualquer mentecapto sabe que não pode persistir um sistema jurídico em que é proibida e reprimida a produção e venda da droga, porém seu consumo é, digamos assim, tolerado.
São doentes os que consomem. Não sabem o que fazem. Não têm controle sobre seus atos. Destroem famílias, arrasam lares, destroçam futuros.
Que a mídia, os artistas e os intelectuais que tanto se drogaram nas três últimas décadas venham a público assumir:

"Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro."
Façam um adesivo e preguem no vidro de seus Audis, BMWs, Mercedes, Porsches...

Silvio Guedes/Jornal de Brasília 

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

ANÁLISE MORFOLÓGICA DA NOVELA PASSIONE


Não entendo o que a Globo ou o autor da novela Passione querem com isso, mas parecem querer reiventar Freud e novos conceitos de valores...
Vamos falar somente da estrutura e do personagem central da novela, a viúva dona da fábrica, Beth Gouvea...
É assustador!!!

Reparem:

1- Ela casou-se grávida de outro homem e teve um filho que o marido CORNO escondeu, mentindo para ela toda a vida...

2- Todos os seus filhos são cornos, até a filha esquisita - que parece que fugiu de filme futurista, todos, inclusive o Totó italiano, nome de cachorro babaca no Brasil...

3- Um dos filhos tem um problema misterioso que só pode ser, se conheço a Globo, pedofilia ou uma tara pesada, ele não trabalha e nem faz nada, só corre de carro, já tentou suicídio( tremendo exemplo de homem...)

4- O outro, já morto, o ex-presidente da fábrica, Saulo Gouvea, que chamaremos de malandro agulha (aquele que só toma na b.... e nunca perde a linha...) odiava a mãe, além da mulher que nao comia, que imita mal a "dama do lotação", (personagem copiado da Sonia Braga, que sai por ai comendo todo mundo, tá faltando a cena do cemitério...).
Tem um filho viciado em drogas e outro corno que ama a menina que o irmão drogado comeu e que abortou um filho dele (do drogado) e acabou casando com ela.
Além disto o ex-malandro agulha Saulo, tinha uma filha corneada pela mãe.
Ou seja, que é apaixonada pelo bonitinho amante da mãe, que é filho do Totó corno (isso para falar só da estrutura sexual da família).
E que ele era desonesto e fazia qualquer coisa (vender a mae, mulher, filho ou filha) pelo poder da fábrica quase falida por ele mesmo! O cara era um susto...

5- O Totó, nem se fala...(uma riqueza...)

5.1- Tem uma filha corna - olha só a estrutura da novela - que é casada com um bígamo, que é casado com a filha ninfomaníaca (Jéssica) do casal de velhos, tb ninfomaníacos cujo homem, (o Francisco Cuoco como ator), é o pai do Totó.
Gente imaginem que lixo de novela e de estrutura novelesca, que saudade de Shakeaspere! (sera que ele, o autor, pensa que é o dramaturgo ingles reencarnado???)
- Vejam que mundo pequeno que o autor conseguiu entre São Paulo e Florença - ou seja, o genro do Totó é casado com a irmã do Totó (filha do rico lixeiro pai do Totó), que, então, é a tia da filha da outra mulher do marido dela!
Caramba! Melhor nem seguir com essa linha, pois a neta do Totó se torna sobrinha da outra mulher do seu genro etc.etc.

5.2- A bela mulher do Totó, Clara, é amante do filho viciado em droga da Dama do Lotação com o ex-Malandro Agulha, que é sobrinho do Totó - hehehe - (isso colocado numa Árvore Genealógica é uma delícia)...
Repetindo: o sobrinho do Totó, drogado, é apaixonado pela mulher do Totó, ex-prostituta profissional, ladra, que foi criada pela avó cafetina das netas - que prostitui as netas para explorá-las - inclusive a neta menor de idade - mais um lance de pedofilia - (o autor pode ser normal?..e a Globo?).
Ainda, a linda mulher do Totó é amante do principal bad boy da novela, Fred, o malandrinho, bandido, cafetão, receptador etc. que come também a filha futurista da velha, Beth Gouvea.

5.3 - A irma velha do Totó, Gema, tem uma relacao edipiana com o Totó, assumindo o papel de mae dele...puro Freud...

5.4. O outro filho do Totó é apaixonado por outra prostituta...
O Totó como vêem, é uma riqueza de personagem..
Sério! Bom homem de família...! Ele nao fazia nada.. ficava ali em São Paulo, onde nao conhece quase ninguém, sem trabalhar.
A roça dele abandonada nos campos de Florença, e a mulher dele, o dia inteiro comendo todo mundo: quando nao é o viciado, é o gigolô dela, agora, uma virada e ela está dando uma de boa moça, ganhando, no mês, o que ganhava em horas na prostituição....estamos melhorando....
E, se entendo, ele vai se apaixonar pela boazinha da Felícia, irmã do gigolo Fred, (que comia a Clara mulher dele), que é mãe da menina apaixonada pelo viciado em droga, que come a mulher do Totó... dá para acreditar?
E que ainda por cima é uma menina que tem um pai misterioso que no final vai ser - querem apostar? - o bonitinho pedófilo corno e suicida corredor de carros, filho da viúva genial...
Bingoooooooooooooooooooooooooo

6- O pai ninfomaniaco do Totó, (Cuoco) (que adora um cabaré e uma gafieira), é casado com uma futilíssima e frustrada dama da sociedade paulistana, nouvelle riche, que sabe que a filha é corna de bigamo, mas só pensa no seu umbigo vazio...
O avô do Toto, Tio do Cuoco, que me parece o mais normal da novela, carregando aquele aquário, corre atras das empregadas e faz chantagem (pra nao contar quem é o pai da filha da futura namorada do Totó), para comer a velha mãe do malandro bonitão e da mãe da menina do pai misterioso...

Essa zorra toda ocorre entre tres famílias apenas: a da velha viuva, Beth Gouvea, a da Clara, putissima, e a da velha mãe do malandro e da futura esposa do Totó....´

E, claro, para nao falar do filho do chofer, e filho adotivo da velha, que era o presidente da fábrica, que come a filha e a nora da velha, o honesto competente e bonzinho, hehehe, Isto nao tem fim... todas as mulheres sao infiéis e todos os homens babacas!
Viva a "GLOBO"...

- Precisa continuar ???
Vamos lembrar que a velha Beth Gouvea insinuou voltar a paquerar o velho do lixo, pai doTotó? E o velho dos velhos, falso avô paterno do Totó (pois pai do pai corno do Totó) que foi apaixonado pela irma do Totó... ?
E a velha Gema ainda por cima é moralista!!! cheia de valores bons....
E a velha esposa do velho avô do Totó, Brígida, insinuada desde o início da novela, como tendo um caso com o motorista da família, dentro da própria casa, se escondendo do velho marido...Pode?
Dá para acreditar que uma pessoa correta tenha uma familia tao desequilibrada?

- Ou seja, a Globo quer nos dizer que nao existem valores a serem transmitidos???

- Ou o que??? Isso é liberdade de imprensa???

Dio mio..dove siamo???

Verissimo, grande Mestre, reclame dessa porcaria e peça à Globo mais respeito pelo seu público!
- Ou a vida real é assim mesmo e nós é que estamos/somos anacronicos?

Se assim for, o Brasil foi-se....

sábado, 18 de dezembro de 2010

OS PREDADORES DO TRÂNSITO!

Quem nunca levou uma fechada de um ônibus? Quem nunca ficou indignado com a maneira como os motoristas de ônibus conduzem seus veículos, que diga-se de passagem, eles os vêem como verdadeiros tanques de guerra, se sentem protegidos pelo imenso tamanho e quantidade de ferro desses veículos e pela impunidade dos orgãos responsáveis e pela justiça, que parece estar de olhos vendados quando o assunto é punir esses irresponsáveis e na minha opinião criminosos, não generalizando claro, pois toda generalização é burra, mas na sua grande maioria são sim, eles andam pelas ruas como se não houvesse mais nenhum outro veículo trafegando, andam em alta velocidade, praticam rachas entre eles, nunca andam na sua faixa, que diga-se de passagem, se nós andarmos por ela somos multados, será que as leis só servem para nós? Eles ocupam três ou quatro faixas da mesma rua engarrafando todo o trânsito, passam do ponto pois vem em alta velocidade e não tem tempo hábil para voltar à sua faixa e frear, param no meio da rua e fora do ponto para pegar passageiros, será que só nós simples mortais enxergamos isso? E as autoridades? Porque não tomam nenhuma providência? Quantos mais terão que morrer nas mãos desse inconsequentes para quem de direito se mobilize para tomar alguma providência, por quanto tempo teremos que sofrer nas ruas por conta das irresponsabilidades praticadas por esses vândalos? Será que vai ser preciso a sociedade cansada de tanto sofrer e perder seus entes se mobilizar e começar a fazer a sua própria justiça?
Embora o número de ônibus em Salvador corresponda a 0,4% do total da frota de veículos da cidade (630 mil), de acordo com reportagem do Jornal A Tarde, os acidentes envolvendo esse tipo de transporte chegaram a 12% das ocorrências diárias em toda a capital e provocaram 10,9% das mortes de trânsito este ano. Foram 2.363 acidentes com transporte coletivo urbano com 14 pessoas mortas.
Vamos pensar sobre isso e cobrar das nossas autoridades, chega de tanta impunidade!!!